7 jun 2018 10h33
Rapazes de Gouvelândia foram baleados em Quirinópolis. Um morreu.

Homicídio e tentativa de homicídio, por volta dos 30 minutos da madrugada de hoje, na Alameda Paranaíba, em frente ao Posto Marcon, Bairro Pecuária.
Atendendo solicitação do copom, A Polícia Militar (PM) foi até o local dos fatos onde havia denúncias de que haviam dois indivíduos baleados e, possivelmente já estariam em óbito. No local, os PMs constataram que as vítimas estavam caídas no canteiro central e que um deles estava com vida, ao passo que a polícia confirmou com curiosos que já estavam no local sobre a solicitação de socorro médico. Rapidamente, a ambulância do SAMU chegou ao local e prestou os atendimentos iniciais a uma das vítimas, constatando também que a outra já estava sem vida. A vítima Paulo Henrique Ferreira de Amorim, 21 anos, mesmo baleado e antes de ter sido levado para o hospital, conseguiu fornecer sua identificação e apenas informou não saber os motivos dos tiros e que os meliantes, num total de pelo menos três, estariam em uma caminhonete prata, possivelmente uma Ranger. A polícia fez isolamento do local de crime, repassando os dados para as demais equipes e guarda municipal, informou os fatos às autoridades pertinentes e aguardou a chegada dos peritos do IML. Os peritos constataram que a vítima Emerson Souza Calixto, 25 anos, foi alvejado pelas costas com um disparo que transfixou seu peito, levando-o a óbito imediato. Já Paulo Henrique foi alvejado por três disparos que o atingiram nas costas e um disparo que transfixou o capacete e pegou de raspão na cabeça, porém não levando-o a óbito. Paulo Henrique relatou aos policiais militares e também à guarda municipal que havia há alguns minutos antes dos fatos, saído do estabelecimento denominado "Boate Malibú" e que naquele local não aconteceu nenhum tipo de confusão envolvendo os mesmos, tendo apenas notado que o segurança do estabelecimento estava observando os mesmos. Na referida boate Malibu, a polícia confirmou a versão da vítima, tendo o proprietário justificado que realmente estranhou a presença das vítimas, uma vez que não se tratam de clientes habituais e pediu que o segurança ficasse observando os mesmos, pois temia por roubos. Outro detalhe que pode ser pertinente é que quando do deslocamento para o atendimento do homicídio, o coponista, sargento Edmilson, recebeu uma ligação anônima, dando conta de que uma mulher estaria sendo agredida no final do Parque Flamboyant e que o agressor estaria em uma caminhonete prata. Já no hospital, a vítima Paulo Henrique confirmou que tinha uma caminhonete pedindo passagem na retaguarda da moto que os mesmos estavam e que, inclusive, o mesmo bateu na perna do piloto da moto e falou para o mesmo "dar passagem" ao veículo, porém, quem estava no veículo efetuou os disparos (não se sabe se o motorista, ou algum passageiro). No conjunto flamboyant não havia nenhuma vítima e/ou testemunha que pudesse fornecer alguma informação. As vítimas não tem passagem nem envolvimento com crimes, nem tampouco a motocicleta alguma irregularidade, tendo somente ficado no pátio da 12ª cipm, em virtude de uma eventual necessidade de perícia.